A TI na mão da educação

15/08/2011 11:22

São vários os aspectos que podemos analisar com relação as contribuições das novas tecnologias e das TIC´s, em particular para a Educação Contemporânea.

Desde MONTESSORI e seus estudos e experimentos com materiais em sala de aula, os pedagogos, psicólogos e teólogos da educação tem buscado auxílio nas tecnologias para incrementar, aperfeiçoar, dinamizar, problematizar e, sobretudo, conceptualizar.

As diferentes dimensões e concepções do uso das novas tecnologias ao longo da história têm comprovado através das pesquisas que a introdução de técnicas, equipamentos, métricas e produtos computacionais permitiram uma visão mais ampliada da Educação e das aplicações da TI em vários segmentos do mercado e das aplicações nas organizações. Por vezes, até permitindo saltos quânticos tanto nos aspectos qualitativos quanto quantidade de resultados advindos do uso sistemático e crescente das novas tecnologias e dos sistemas de medição para desempenho ou gestão de pessoas, recursos, riscos, tais como: ITIL, COBIT, BSC, ISSO 20000 E CMMI.

Se considerarmos os avanços das hipermídia adaptativa ou não, de programas técnicos voltados para a informação e comunicação, processos que só seriam possíveis de ocorrer através da velocidade de processamento, o que por si só já seriam revolucionários, e se considerarmos também os sistemas de TI modernizando o tecido tecnológico das organizações com suas modelagens de medição e análises, gerenciamentos de recursos, pessoas e riscos de negócios, já teríamos por aí uma extraordinária evolução nos modos de fazer ciência empresarial.

Mas são os aspectos do uso educacional do computador, que causou maior impacto nas práticas pedagógicas nos últimos 30 anos. O mundo observa atônicas as mudanças que estas máquinas e modelos computacionais estão provocando, primeiro na sociedade, depois nas escolas.

Segundo ANÍSIO TEIXEIRA, e a Escola Nova, na década de 30, MARIA MONTESSORI e seus instrumentos em sala de aula, revolucionando a maneira como as crianças aprendem e se colaboram, bem como a nova pedagogia introduzida por ela, PESTALOZZI e a introdução do afeto nas relações ensino e aprendizagem, CARL ROGERS e a sua pedagogia experimental, FREINET e seus estudos colocando o centro da atenção no aluno, e tantos outros estudiosos como VYGOTSKY, JEAN PIAGET e a epistemologia genética, e sua maravilhosa contribuição para entendermos como se dá a construção de conhecimentos nas crianças, AUSUBEL e sua contribuição para uma aprendizagem mais duradoura e significativa, HOWARD GARDNER e suas inteligências múltiplas, abrindo um novo olhar além do aspecto da inteligência medida apenas pelo prisma da lógica-matemática, EMÍLIA FERREIRO e sua contribuição nos estudos da escritas, revolucionando os métodos da alfabetização e PAULO FREIRE, trazendo um novo olhar a formação de um aluno mais crítico e reflexivo, e tantos outros, que buscaram no seu tempo e em diferentes momentos, uma pedagogia que contemplasse uma aprendizagem para a vida, para a sociedade e para o trabalho. Ensinar para a cidadania, em linhas gerais.

Entretanto, estes teóricos, e alguns deles acompanharam a evolução dos computadores, até porque os computadores de grande porte são da década de 60, já preconizavam o que de potencial poderia ser previsto quando colocássemos tecnologia auxiliando a Educação.

Várias revoluções estão sendo vivenciadas pela modernidade mediada pelas tecnologias. Só para citar algumas, temos:

  • Acesso irrestrito as informações;
  • Velocidade em processar dados em grande quantidade;
  • Redes de comunicação revolucionando as relações humanas;
  • Comunidades virtuais subvertendo as ordens naturais das comunicações;
  • Cursos à distância como propostos para novas relações espaços-temporais;
  • Treinamento corporativo virtual aproximando clientes de produtos e serviços;
  • Ferramentas revolucionárias auxiliando o ensino e a aprendizagem;
  • Projetores em telas magnéticas;
  • Webtvs – webrádios;
  • Trabalho colaborativo via Internet;
  • Programas científicos em todas as áreas de conhecimento alterando o tempo entre a descoberta e a sua aplicação;
  • E tantos outros.

Qual era a velocidade de um cientista alemão, ver seu trabalho publicado depois de defender sua tese de doutorado, se transformar em um livro, traduzido para centenas de línguas e estar na prateleira de uma livraria mais perto de você? 5 anos.

Hoje este mesmo cientista defende seu trabalho que já está sendo visto pela Internet, e a publicação na íntegra de seu texto sendo disponibilizado para todo o planeta num clicar de mouse. Isto é revolução real. Isto é fantástico. Foi alterada a ordem e a velocidade de se fazer ciência.

A Informática e a TI trouxeram para a Educação Contemporânea, vários aspectos didático-pedagógicos que estão alterando o modo de aprender e o modo de ensinar. Embora muito ainda tenha que evoluir para compatibilizar tecnologia e Educação, professor e aluno, informação e conhecimento, todos estão trabalhando para isso.

CÉSAR COLL, em seus discursos sobre os parâmetros curriculares, numa entrevista, colocou que o computador é a maior revolução produzida pelo Homem desde a escrita.

Profundas mudanças ocasionadas pela introdução das novas tecnologias na educação nos permitem assegurar dizer com certeza, que certas tarefas não poderiam ser realizadas hoje sem o auxílio do computador. E os profissionais de TI sabem do que estou dizendo quando pensamos em retirar da cultura das organizações os Balanced Scorecards, as ITIL e as COBIT´s. Uma vez implantadas nas organizações, não podemos mais viver sem elas. É controle e gerência que fazem as organizações darem saltos de qualidade quânticos. Não se trata apenas de modernização nas metodologias empresariais. É questão de prever, antever, substabelecer contratos de riscos, os menores possíveis. É de avançar dois passos para frente e quiçá, nenhum para trás.

Claro que não se trata de investigar o quão importante tem sido o computador em nossas vidas. O que queremos ressaltar são os paradigmas educacionais que a modernidade computacional trouxe para a Educação.

O primeiro grande paradigma na educação a ser considerado é o atendimento individualizado extraclasse através da Internet, a todos os alunos da escola. Através de AVA´s – Ambientes virtuais de Aprendizagem é possível atender aluno por aluno, às suas dificuldades e indagações, processo impossível de imaginar no modelo presencial.

O segundo paradigma é poder acompanhar, à distância, o passo a passo ou o andamento de cada aluno, e realizar possíveis consertos na trajetória de seu aprendizado, o que no modelo presencial só é percebido após uma avaliação e em geral no final do período letivo. Neste segundo paradigma podemos avaliar durante o processo de aprendizagem e não só no final.

O terceiro paradigma é observar à distância as interações dos alunos na realização de pesquisas em grupo, dando aos alunos constructos de uma educação voltada para a participação, coletividade, forte noção de trabalho em equipe, que tanto é privilegiado pelo mercado moderno e competitivo.

Estes novos paradigmas não seriam um retrocesso aos modelos medievais de educação, onde um professor atendia um aluno de cada vez, mas representaria um significativo avanço, pois poderíamos considerar a existência de dois modelos educacionais coexistindo plenamente: sala de aula presencial e atendimento individualizado virtual.

Estas revoluções nas práticas pedagógicas existentes hoje em dia e que devem ser perseguidas por todos os homens de TI, são adotadas em algumas escolas e já denotam uma elevação na qualidade de ensino e numa educação realmente centrada no aluno, com a teoria e a prática combinada, sendo praticadas numa dialética que permite a ação e o pensamento trabalhando em conjunto. Isto já acontece hoje em dia, pena que ainda em menor número do que se gostaria. Cabe aos homens de TI incentivarem esta tecnologia para seus colaboradores e estes solicitarem das escolas este tipo de formação.

Com o auxílio da Informática estamos experimentando inovações em vários campos da ciência. As neurociências estão evoluindo com suas neurotecnologias e seus instrumentos para medir a mente humana, e estudar o que acontece na cabeça humana quando aprendemos, ou estamos impossibilitados de aprender. Em outras áreas estão estudando nossas cognições, sensações, percepções, através da cibernética, robótica, biomecânica e bioquímica e, tantas outras.

Toda esta parafernália de invenções da indústria computacional também está auxiliando as pesquisas para avançarmos em nossos propósitos de fazer ciência e de estudar as TIC´s, de buscar melhorar a aprendizagem, basicamente em seus aspectos qualitativos. O estudo da mente humana através de sensores, eletrodos e equipamentos leitores de nossas sensações podem contribuir significantemente na maneira de como o Homem produz e aprende ciência.

Todo este avanço precisa estar contemplado na práxis docente, na sala de aula, nos métodos, nas técnicas, nas práticas pedagógicas, no jeito de ensinar, no jeito de aprender, e nas organizações através da TI.

Segundo VYGOTSKY, um novo conteúdo não se resume na aquisição de uma nova habilidade, mas sim a ampliação das estruturas cognitivas do sujeito. Hoje somos capazes de produzir mais rapidamente uma inovação tecnológica do que podemos alterar em nossa prática docente. E isso precisa mudar. Os homens de TI devem ter rapidez na mudança, serem naturalmente agentes da mudança.

Os conflitos na sala de aula já começam a preocupar pais e professores de todo o mundo. Estamos produzindo alunos nervosos, professores despreparados, metodologias que não dão mais conta da relação ensino e aprendizagem. E nas organizações algumas aplicações de TI não promovem avanços significativos na esfera tática e muito menos na operacional. É preciso aprender novos métodos, novas tecnologias, estar antenado, sempre estudando, sempre experimentando, aprendendo rapidamente com os erros.

É preciso urgente pensar e produzir soluções que asseguram a criança de hoje, o convívio e o alcance das novas tecnologias. (as crianças aprendem mais rapidamente uns com os outros do que a escola consegue ensinar)

O respeito, a responsabilidade, a disciplina, devem ser incentivadas, a autoridade do professores em sala de aula não foi substituída nem exterminada pelos novos constructos da pedagogia e da psicologia da criança. Sem que o professor transforme isso numa relação de poder frente ao saber.

Segundo AUSUBEL, a criança deve encontrar sentido no que precisa aprender. E cabe a nos educadores despertar isso. A criança só encontra sentido na aprendizagem, conforme nos diz AUSUBEL, se:

  • Partir dos conceitos que ela já possui;
  • Partir das experiências que já vivenciou; e
  • Relacionar entre si os conceitos apreendidos.

O jovem de hoje é muito mais crítico do que éramos no passado, pois ele tem acesso a informação irrestrita, embora às vezes ele não saiba o que fazer com ela, a menos que a escola o diga. A Informática na Educação evoluiu significativamente e não se trata mais de discutir se devemos ou não utilizar o editor de textos, a planilha eletrônica ou o PowerPoint, mas de utilizar o computador para tornar o aluno mais crítico, reflexivo, capaz de produzir análise do que lê e ouve, resolver problemas, contextualizar a sua realidade.

Paradoxos como distância e tempo na Educação foram decifrados por uma postura além do espaço-tempo da sala de aula. O uso de celulares nos empurrou para um mundo imediatista, funcional, de uma praticidade sem precedentes, repletos de “só ser for agora”, “demorou”, “já não era sem tempo”. Hoje a conexão através de equipamentos eletrônicos mudou a velocidade de nosso aluno e ele espera o mesmo da escola.

Ele anseia pela busca, pesquisa, contato com a cultura, com o que acontece lá fora. O jovem de hoje quer dar utilidade ao seu equipamento eletrônico. O aluno espera que a escola o ensine, o eduque a utilizar estas ferramentas e, sobretudo, que ele aprenda os conteúdos na escola através destas máquinas.

Também o Homem de TI deve fazer o mesmo, incentivar as organizações a utilizar estas máquinas, a antever os perigos e assegurar que as informações cheguem a tempo, a se comunicar uns com os outros na velocidade que os negócios solicitam hoje, a fazer diferenciais na competição, promovendo colaboração e interatividade em alto grau. As organizações que mais crescem no mundo utilizam uma comunicação hiper veloz e homens de TI voltadas para a rapidez na tomada de decisão auxiliada pelos seus instrumentos tecnológicos. (vide GOOGLE, MICROSOFT, FACEBOOK, e outros) Mas toda esta situação precisa ser contextualizada, organizada, coordenada.

Outro aspecto relevante nesta análise sobre a Informática na Educação é a contribuição das outras ciências numa interdisciplinaridade nunca experimentada antes. Se havia apenas o discurso neste sentido, hoje temos a práxis.

Em nossos dias estamos no estágio dois da neuroeducação: para que aprendemos. O primeiro estágio foi elucidar como aprendemos e muitos estudos ainda devem ser realizados para que entendamos isso. PIAGET, em sua brilhante epistemologia genética, nos coloca um profundo estudo de como a criança constrói seu próprio conhecimento, e é claro, precisamos continuar estudando as diferentes maneira de construir conhecimento. Se as neurociências estão nos ajudando a desvendar como melhorar nossa capacidade de aprender, de participar, e potencializar nossas habilidades, a Informática na Educação, pode corroborar para construir uma relação ensino e aprendizagem que dê conta da formação dos professores, nas metodologias e das pedagogias tecnológicas que são incorporadas no fazer docente e discente, e principalmente que insira professores e alunos neste novo projeto educacional.

Também os profissionais da TI devem ter em mente que as escolas estão formando um novo profissional, com capacidades e habilidades capazes de acompanhar as necessidades das organizações e ajudar a implantar modelos computacionais que possam proporcionar aos empresários maiores seguranças em suas investidas e riscos em um mercado que não perdoa quem erra.

GARDNER, ao contribuir com suas múltiplas inteligências abriu a “caixa de pandora”. Outras fontes, formas, padrões, métricas e sistemas deverão ser encontrados para elucidar aspectos da interatividade, colaboração e cooperação entre alunos e professores, nos ensinos presenciais e a distância. Também pesquisas nas tecnologias da comunicação e informação deverão alterar completamente a realidade das organizações e o modo como elas se relacionam.

Todo este auxílio patrocinado pela Informática à Educação baseia-se fundamentalmente no princípio que almejamos a AUTO-EDUCAÇÃO, AUTO-APRENDIZAGEM. FROEBEL, quando introduziu este conceito não imaginava que no século XXI, ele seria tão necessário. Para FROEBEL, a AUTO-EDUCAÇÃO baseia-se numa concepção mais abrangente, aproximando a escola da sociedade, o ensino da aprendizagem, voltado para o mercado de trabalho, com forte formação humanitária, e comprometida com a coletividade. A expressão “APRENDER A APRENDER”, se aplica muito bem ao seu trabalho, ainda no século 18.

Outro estudioso chamado GÉRARD VERGNAUD, psicólogo, aluno de PIAGET, nos dizia em seus escritos, que precisamos confrontar as crianças com situações nas quais elas precisam desenvolver conceitos, ferramentas, limites, senão elas não encontrarão razão para aprender. Ou seja, além da tecnologia, em sala de aula, temos que privilegiar uma educação contextualizada e com exemplos tirados do dia-a-dia de nossos trabalhos.

A Informática na Educação deve evoluir para resolver os grandes entraves patrocinados pelas novas tecnologias e estudar de que maneira podemos introduzir este aprendizado na formação dos professores.

Uma das maneiras de despertar a atenção dos alunos é inserindo as suas tecnologias na educação. DECROLY, dizia que a necessidade leva ao interesse e o interesse leva ao conhecimento. Desta maneira, uma constante em relação às novas tecnologias é despertar nos jovens o interesse em querer saber, conhecer, descobrir e aprender.

Se o método presencial por si só não dá mais conta da complexidade e da totalidade, e a Informática através dos cursos à distância pode contribuir com suas características, talvez possamos desenvolver uma nova educação baseada nos dois métodos: presencial e virtual. Se em um pode ser contemplada a teoria, no outro pode ser vista a prática; se num privilegia a ação, no outro o pensamento. E a TI deve pensar como a cultura pode ser perpetuada, evoluída, e acompanhar o crescimento das organizações.

A Educação não resiste mais aos seus próprios encantos, e a Informática não tem a presunção de substituir o professor, desta maneira, podemos considerar que a ação coordenada e planejada das duas pode servir ora a uma e ora a outra. Se quisermos aprender recursos computacionais, a educação empresta a sua pedagogia, as práticas pedagógicas, às avaliações. E se a Educação necessitar de recursos computacionais para acompanhar estes tempos de nano segundos e nanotecnologias, temos que reconsiderar as metodologias e as pedagogias empregadas. E a TI precisa urgentemente dizer para o mercado e para a escola que tipo de profissional quer ter em seus quadros funcionais.

O modelo da educação que se deseja, não está vinculado necessariamente ao sistema tecnológico que se adote. Entretanto, se permitirmos o uso das tecnologias na sociedade e na comunicação entre os homens, a educação tem o dever e o direito de estar na vanguarda deste uso. A escola deve refletir o que a sociedade deseja e na intensidade que ela almeja.

A Informática deve juntar estes dois fenômenos: “nunca estivemos tão perto de tanta gente como agora” e “nunca estivermos tão perto da informação como agora” e estabelecer uma nova ordem social, com outras necessidades, velocidades e relações. E a TI e seus responsáveis devem, senão acompanhar, procurar antever estes comportamentos e direcionar suas organizações para adequar a escola aos interesses de uma sociedade que caminha para uma evolução baseada no respeito, da prosperidade e na sabedoria.

EDUCADORES CITADOS NESTE TEXTO:

ANÍSIO TEIXEIRA (1900 a † 1971) – Brasileiro, Baiano. Implantou as escolas públicas no Brasil. Fundador da Escola Nova, 1930. Desejou uma escola pública para todos, laica e gratuita.

CARL ROGERS (1902 a † 1987) – Americano. A única que se aprende e realmente faz diferença no comportamento da pessoa que aprende é a descoberta de si mesma. Privilegiava a auto-educação.

CELESTIN FREINET (1896 a † 1966) – Francês. Educador e pedagogo. Criou a Pedagogia do Trabalho, do êxito e do bom senso. Não via valor didático no erro.

CÉSAR COLL (1950 ...) – Espanhol. O que importa é o que o aluno efetivamente aprende e não o conteúdo transmitido pelo professor.

DAVID AUSUBEL (1918 a † 2008) – Americano. A aprendizagem deve ser significativa. O aluno só aprende quando encontra sentido no que aprende.

EMÍLIA FERREIRO (1937 ...) – Argentina. Mudou radicalmente como era realizada a alfabetização, propondo uma sistemática que contemplasse não somente uma cartilha be-a-bá, mas textos contextualizados e do cotidiano de cada criança.

FRIEDRICH FROEBEL (1782 a † 1852) – Alemão. Criou os jardins de infância. Jogos e brincadeiras no caminho da aprendizagem.

GÉRARD VERGNAUD – Francês. Psicólogo. Confrontar as crianças com situações reais nas quais elas precisam desenvolver conceitos, ferramentas, limites, senão elas não tem porque aprender.

HOWARD GARDNER (1943 ... ) – Americano. Neurologista e psicólogo. Teoria das inteligências múltiplas. Sete tipos de inteligências.

JEAN PIAGET (1896 a † 1980) – Suíço. Biólogo. Epistemologia genética. Introduziu importantes conceitos de como a criança aprende e constrói conhecimento.

JOHANN HEIRICH PESTALOZZI (1746 a † 1827) – Suíço. Educador. Pai da Pedagogia Moderna. O amor deflagra o processo de auto-educação. Propõe maior afetividade na relação ensino e aprendizagem.

LEV VYGOTSKY (1896 a † 1934) – Russo. A aprendizagem é um processo social. Todo aprendizado é mediado, isto é, precisa de um professor.

MARIA MONTESSORI – (1870 a † 1952) – Italiana. Pedagoga e psicóloga. Modelo Montessori é crianças agrupadas desenvolvendo pesquisa. Remodelou o jeito de dar aula e das crianças construírem conhecimento.

OVIDE DECROLY (1871 a † 1932) – Médico. Escola centrada no aluno. A necessidade leva ao interesse e o interesse leva ao conhecimento.

PAULO FREIRE – (1921 a † 1997) – Brasileiro. Pedagogia do Oprimido. Preocupou-se com uma aprendizagem crítica e reflexiva dos alunos.